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sábado, 31 de agosto de 2013

KAKASHIZA - Teatro de Sombras

Na semana passada, o evento cultural SESI Bonecos do Mundo, passou aqui por Campo Grande. Com o lema "Liberdade para os bonecos", o festival busca trazer de volta aquela nossa infância perdida, com teatros de bonecos, com monstros gigantes, com monstrinhos pequeninos e fofinhos, com sombras de bonecos, com o encantamento de ficar olhando sem piscar os olhos.

Uma das apresentações que mais me admirou foi a do grupo japonês Kakashiza. Os quatro integrantes contaram a estória do Patinho Feio, do gorila que se apaixonou, do pinguim que saiu para explorar o mundo, tudo usando somente as sombras das mãos. Muito simpáticos e falando tudo em português com o inconfundível sotaque nipônico, os integrantes sempre saíam de trás da tela de projeção para interagir com o público.
Palco no Parque das Nações Indígenas. Fonte: página do grupo no Facebook.

O gorila apaixonado. Fonte: página do grupo no Facebook.

O Patinho Feio. Fonte: página do grupo no Facebook.

Marcha do animais na estória do pinguim. Fonte: página do grupo no Facebook.

Teve também um workshop, onde eles ensinaram algumas técnicas. Queria muito ter participado, mas eram horários totalmente incompatíveis com os meus. Pena!

As apresentações do festival aconteceram ao ar livre, nos dias 24 e 25, no Parque das Nações Indígenas. No mesmo dia do Kakashiza, teve também um show do Pato Fu, Música de Brinquedo, onde eles tocaram apenas instrumentos de brinquedo. Teve até um pogobol usado como percussão! Não fui no segundo dia, o frio estava de lascar aqui! Mas queria muito ter visto um grupo coreano de teatro de bonecos. Agora vai ter que ficar para próxima! #liberdadeparaosbonecos

Kakashiza tem uma página no Facebook e um canal no YouTube. Vale muito dar uma olhada!

Beijos!



sexta-feira, 13 de julho de 2012

As Histórias Preferidas das Crianças Japonesas

Já faz um tempinho que comprei esses dois livros: As Histórias Preferidas das Crianças Japonesas, volumes 1 e 2 (Editora JBC). É que nem meu DVD "Sonhos" do Akira Kurosawa: não quero nem que respirem perto deles!


É uma edição bilíngue Português/ Japonês e, segundo a capa dos livros, um "sucesso de vendas no Japão e nos Estados Unidos". As histórias foram compiladas por Florence Sadake e ilustrações de Yoshisuke Kurosaki (vol.1) e  Yoshio Hayashi (vol.2). Ilustrações essas que são um caso à parte: lindas demais! Não entendo de técnicas de desenho, mas me parece que foram feitas com aquarela.

O volume 1 tem vinte historinhas, dentre elas Momotaro, que foi a primeira história japonesa que ouvi quando criança. Nunca havia visto ela por escrito, então foi apaixonante poder ler e saber de detalhes que não conhecia.


Ah, sim...sobre a história. Um casal de velhinhos encontra um pêssego gigante, dentro dele surge um menino que eles chamam de Momotaro (momo = pêssego, taro = menino). Quando o menino cresce, vai lutar contra os ogros para salvar a vila. No blog Entre as Nuvens há um post muito bom sobre essa história.

No volume 2, podemos encontrar a lenda de Urashima Taro e também da origem do Tanabata Matsuri. Em ambos os livros há histórias de texugos mágicos, tengus (ser mitológico), pessoas que querem dar aquele jeitinho para se sair bem, mas que se ferram no final e aprendem a lição

Todas as histórias trazem uma mensagem de coragem, sabedoria, bondade... coisas difíceis de se encontrar em historinhas para crianças.

Em várias historinhas, o moti (bolinhos de arroz) é citado. Não gosto muito, mas sempre que leio, me dá uma vontade louca de comer. Principalmente em "Estátuas Agradecidas", onde as estátuas de deuses deixam um moti gigante na porta da casa de um casal de velhinhos.


Pronto, deu vontade...onde vou arranjar moti agora?!

Beijos!


quarta-feira, 9 de maio de 2012

Studio Ghibli


Quando se fala em animação japonesa, a maioria das pessoas já pensa em lutas, monstros, robôs, muitos efeitos especiais. Mas o tipo de animação aqui é outro: são os filmes do Studio Ghibli.


O Studio Ghibli surgiu em 1985, tendo como fundadores Hayao Miyazaki e Isao Takahata. O nome “Ghibli” vem do árabe e significa “vento mediterrâneo”. Miyazaki e Takahata queriam passar a ideia de um vento diferente que sopra na animação japonesa.

Mesmo estando no país das últimas novidades de tecnologia, a computação gráfica só começou a ser usada em 1994, ainda assim apenas nas cenas mais complexas. Talvez isso seja uma das coisas que o Ghibli tem, que atrai cada vez mais admiradores: o fato de fazer animações à moda antiga.

Um fator que influenciou muito na criação do Studio Ghibli, foi o grande sucesso um filme escrito e dirigido por Miyazaki, baseado em um mangá de sua autoria: Nausicäa – O Vale dos Ventos. É muito comum ver essa animação ser creditada ao Studio Ghibli, mas na verdade foi lançada um ano antes de seu surgimento.

Um dos filmes mais famosos é A Viagem de Chihiro, que levou o Urso de Ouro no Festival de Berlim de 2002, e também o Oscar de melhor animação em 2003, batendo fortes concorrentes, como A Era do Gelo e Lilo & Stitch.

São inúmeros títulos, aqui vão alguns:

A Viagem de Chihiro (Sen to Chihiro no Kamikakushi)
Chihiro é uma menina que não está muito satisfeita com a mudança de casa. No carro, a caminho de seu novo lar, seus pais pegam um atalho. Descobrem um túnel e, por curiosidade, resolvem explorá-lo. Encontram uma cidade deserta, mas com muita comida. Os pais se esbaldam no banquete, e quando Chihiro os vê, eles se transformaram em porcos. A menina então embarca em um mundo de magia na tentativa de salvar seus pais. 

Dirigido por Miyazaki, o filme traz bruxa, dragão, bebê gigante, pedras que falam, espíritos que vagam pelos lugares...os apreciadores de filmes de fantasia irão se deliciar.


 Meu vizinho Totoro (Tonari no Totoro)
Também de Miyazaki, essa animação de 1988 fez tanto sucesso, que o personagem Totoro virou o símbolo do Studio Ghibli, fez aparições em outros filmes do estúdio, e em 2010 teve uma pequena participação em Toy Story 3

É também um filme de fantasia, onde as irmãs Satsuki e Mei se mudam para uma casa no interior. Mei descobre a existência de uma criatura que ela chama de Totoro (como ela pronuncia a palavra inglesa troll). Um dia Mei desaparece, e Satsuki recorre aos poderes mágicos de Totoro para encontrá-la. A música- tema do filme nunca mais sairá da sua cabeça. É o meu preferido! 


 O Túmulo dos Vagalumes (Hotaru no Haka)
De Isao Takahata. A história se passa no final da Segunda Guerra, e tem seu foco na forte relação dos irmãos órfãos Seita, de 14 anos e sua irmãzinha Setsuko, de 4. Eles têm de viver sozinhos em um abrigo, e a situação piora quando Setsuko adoece. Foi feito um filme também, com atores, porém não o assisti.

Confesso que fiquei receosa em assistir esse filme, pois muita gente diz que é a animação mais triste já lançada. Não queria chorar em um desenho animado! Peguei lenços de papel e fui ver. Fiquei um pouco decepcionada, não com o filme em si, mas com o fato de não ter chorado nada! É triste? É. Mas nada rios de lágrimas.



Laputa - O castelo no céu (Tenku no shiro Rapyuta)
Sheeta é uma menina que literalmente cai do céu e o garoto Pazu a salva. Logo ele descobre que Sheeta estava fugindo de piratas do ar, que queriam uma pedra misteriosa que ela levava consigo. Para solucionar o mistério da pedra, eles têm de ir até Laputa, que é o nome de um castelo que fica flutuando no céu. 

Quando vi a cena de Avatar, onde tinha todas aquelas "ilhas" flutuando em Pandora, imediatamente me lembrei do castelo de Laputa. 


 Ponyo à beira-mar (Gake no ue no Ponyo)
Brunhilde é uma peixinha que mora no fundo do mar com suas irmãs e seu pai, um feiticeiro (que é humano). Ela sempre teve o desejo de conhecer o mundo e um dia consegue chegar até uma praia onde é salva pelo menino Sosuke. Ele a chama de Ponyo. Mas o pai manda espíritos do mar trazê-la de volta. Por recusar-se a ser chamada de Brunhilde novamente e de viver com o feiticeiro, Ponyo se transforma em uma menina. Uma graça!



Dica: assista os filmes com o áudio original em japonês (coloque legendas se não entender, óbvio!). Tanto a dublagem em português quanto em inglês, tiram um pouco do encantamento das animações, principalmente das músicas.

Para mais informações sobre o Studio Ghibli, acesse:

Beijos!!

* Originalmente, escrevi esse texto para o site da Associação Nipo-Brasileira de Campo Grande. Para o blog, fiz algumas modificações.



quinta-feira, 1 de março de 2012

Sonhos de Akira Kurosawa

Esse é um filme que eu gostaria muito de ter assistido no cinema. Na tela da TV, as imagens já são um espetáculo, fico imaginando como seria na tela grande!

Akira Kurosawa (1910 – 1998) fez seus próprios sonhos se transformarem em uma maravilha da sétima arte. O filme é de 1990, e me lembro que a primeira vez que assisti foi em um canal da TV a cabo. Aquelas imagens nunca me saíram da cabeça de tão belas que eram. Fiquei muito tempo procurando pelo DVD para comprar, até que um dia revirando uma montanha de filmes empoeirados no Carrefour, encontro o bendito lá no fundão!

Virou uma relíquia da minha coleção de DVDs: não empresto, não vendo, não alugo, não gosto nem que encostem nele (a pessoa fora da casinha)!!

São 8 histórias contadas com poucos diálogos, mas com imagens que dizem tudo. Sou apaixonada por quatro delas:

Um raio de sol através da chuva
Aqui no Brasil dizemos que sol e chuva é casamento de viúva, mas no Japão, é o casamento das raposas (as raposas, ou kitsune em japonês, são animais com poderes mágicos e com muita sabedoria de acordo com o folclore nipônico). Um garotinho presencia esse casamento. É visto por uma das raposas e volta correndo para casa. Sua mãe lhe diz que uma kitsune passou por lá e deixou uma faca: ele deve se matar por ter presenciado a cerimônia. Para tentar evitar isso, ele tem de ir até onde as raposas vivem. A cena do casamento: LINDA! O garotinho indo até o esconderijo das raposas: ESPETACULAR!


O jardim dos pessegueiros
Durante o Hinamatsuri (Festival das Bonecas, ou Dia das Meninas), um garoto vai até o jardim de sua casa e vê que todas as bonecas usadas nesse festival estão ali, vivas na sua frente. Elas estão chateadas porque os pais do menino cortaram todos os pessegueiros que havia lá. Passam um sermão no pobrezinho, mas percebem que ele também estava triste com o corte das árvores. Então resolvem dar a ele a chance de ver os pessegueiros floridos uma última vez. TUDO LINDO!


Corvos
Imagine que você está “entrando” nos quadros do pintor Vincent Van Gogh: é essa situação que é retratada nesse episódio. Não existem palavras para descrever a beleza das imagens: tudo MARAVILHOSO! Martin Scorsese (um grande admirador de Kurosawa) faz uma participação: é o próprio Van Gogh, de orelha cortada e tudo mais.


O vilarejo dos moinhos
Um viajante adentra um pequeno vilarejo onde as pessoas abdicaram totalmente da modernidade para viver de uma forma simples, porém feliz. Ele encontra um ancião que conta toda a história da vila, e ao final, mostra como é o funeral deles (clique aqui para ver o vídeo): ao invés de tristeza, celebram a boa vida que a pessoa teve. IMPERDÍVEL!


Cá com meus botões, fico pensando no tipo de filme que daria caso eu resolvesse transformar meus sonhos em roteiro de cinema...seria algo entre comédia, terror e ficção!

E você? Seus sonhos dariam um filme?

Beijos!

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Banda BEGIN

Já disse isso e vou repetir: de todas as bandas que gosto, o BEGIN estava em último lugar na lista das que eu achava que um dia, veria ao vivo. Pois bem, é não é que eles vieram para Campo Grande?!

BEGIN (tudo com maiúscula mesmo) é a principal referência da música okinawana. Mistura o tradicional com o pop moderno, guitarras com sanshin (instrumento típico de Okinawa). Seus integrantes são: Heisho Higa, Masaru Shimabukuro e Hitochi Uechi. Os três são amigos desde criança, tomaram rumos diferentes na faculdade e, um dia se juntaram para tocar em uma festa. Nascia aí o BEGIN (ビギン).

Descobri que eles viriam ao Brasil por acaso, fuçando na infernet (sempre ela). A visita em questão se deve ao fato de estarem gravando um documentário sobre os descendentes de Okinawa aqui na nossa terrinha. São Paulo e Campo Grande foram as escolhidas por terem uma grande colônia de descendentes por aqui.

Chegaram em CG City dia 8 de Novembro, visitaram algumas famílias mais antigas, foram à Feira Central e outros pontos turísticos. Mas o melhor de tudo foi a palhinha que deram na Associação Okinawa: cantaram quatro músicas! E eu pude ver tudo de perto, tirar foto, filmar, pegar autógrafo. Nossa, foi muito bom! Deu para cumprimentar todos...dava para ter dito muita coisa para eles. Mas quem disse que minha língua destravou para falar japonês?! Nem um enrolation básico saiu!  Cruel, cruel, cruel...

Uechi-san, Higa-san e Shimabukuro-san na Associação Okinawa de Campo Grande.
Nesse último sábado, eles fizeram um show em São Paulo. Foi o encerramento dos festejos de 85 anos da Associação Okinawa Kenjin do Brasil. Queria muito ter estado lá também!

A música deles que mais amo, Shimanchu nu Takara, eu já comentei aqui. Vou deixar outros vídeos para que vocês conheçam um pouco mais dessa sensacional banda da terra de meus avós!

Sanshin no Hana - A letra é emocionante, ela fala sobre o tempo em que o avô tocava sanshin


Kariyushi no Yoru - Sobre uma noite de festividades entre amigos, familiares.


Ojii Jiman no Orion Beer - Orion é uma marca famosa de cerveja por lá!


Ichariba Ohana - Sabe o Stitch de Lilo & Stitch? Então, a Disney, em parceria com a produtora japonesa de animação Madhouse fez uma série de desenhos estilo anime com o bichinho, tendo a ilha de Okinawa como cenário. E ao invés da havaiana Lilo, é uma menininha okinawana, a Yuna. É uma graça! E o BEGIN fez a música de abertura e encerramento. Essa é a abertura.



ニフェデビル、ビギン

Nifee Debiru, BEGIN (Obrigada, BEGIN - no dialeto de Okinawa)

Beijos e sata andagi (isso é uma comida, clique aqui para saber o que é) para todos! 









quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Séries de heróis japoneses


Pois é... lá pelos idos de 1988 apareceram algumas séries de heróis japoneses na extinta TV Manchete. Todo final de tarde, eu sempre estava na frente da TV, comendo pão com mortadela e assistindo os carinhas nipônicos baterem em todo mundo.

Fui descobrir esses tempos que o nome desse tipo de programa é tokusatsu, que significa “filme de efeitos especiais”. Claro que hoje em dia, esses efeitos já não são tão especiais, mas na época era o máximo!

Eu acompanhei dois dessa leva de seriados: Jaspion e Changeman.

Jaspion

Jaspion era um menino que sobreviveu a uma queda de nave espacial em outro planeta. É criado pelo profeta Edin para combater o mal por todas as galáxias. Um dia, vem parar aqui na Terra para livrar os pobres seres humanos da ameaça de Satan Goss – uma espécie de projeto de Darth Vader, e líder do Império dos Monstros – e de toda uma turminha do mal que incluía seres alienígenas, bruxas intergalácticas e até o filho do Satan Goss, o MacGaren.

Ele tinha duas ajudantes, a Anri – uma androide apaixonada por ele – e uma etezinha chamada Miya. Lá pelas tantas, descobre-se que a única maneira de derrotar o tio Satan Goss é encontrar todas as crianças irradiadas pela luz do pássaro dourado. O Jaspion tinha de juntar toda a galera para que o passarinho dourado aparecesse e desse uma bicuda no DarthVader deles.

Ah, e toda vez que um monstrengo era derrotado, o tio Satan transformava os restos em um monstrão gigante. Então, o Jaspion entrava dentro de um robozão chamado Daileon e derrotada de vez o inimigo.

Hikaru Kurosaki, o ator que interpretou o Jaspion, é agora instrutor de mergulho lá em Okinawa. Quem sabe minha mãe o encontra por lá e pede um autógrafo para mim...kkkkkk



Changeman

Aqui eram cinco jovens que foram agraciados com super poderes pela Força Terrestre. Cada um era um Change-alguma coisa:

Tsurugi – Change Dragon, o líder do grupo;
Hayate – Change Grifon, era o galã;
Ozora – Change Pégasus, meio abobalhado;
Sayaka – Change Mermaid, o cérebro da turma;
Mai – Change Fênix, a nervosinha.

Tinha toda uma coreografia para a transformação deles em seus respectivos Changes. Eu imitava tudo!

Os vilões eram um capítulo à parte:
O chefão era o Senhor Bazoo, um ser grandão que tinha só a cabeça, tronco e umas perninhas que sempre estavam levantadas...sei lá se eram perninhas, tentáculos ou qualquer outra coisa!

O Pirata Espacial Bubba, cujo dublador deve ser o mesmo que fez o Sr.Barriga do Chaves.

A Shima era uma mulher com voz de homem.

Tinha os Soldados Hidler, que eu entendia Soldados Hitlers. Uma prima minha dizia Soldados Inglers.

Mas o mais legal era o Gyodai! Sempre que os Changeman derrotavam o monstrengo com a Poderosa Bazuca, ele transformava os restos (tal qual no Jaspion) em um monstro gigantão. 



Esses dias bateu saudade e assisti alguns episódios no youtubo. Bom demais! Só faltou o pão com mortadela!

Beijos e pássaros dourados para todos!

Eu gostava dessa blusa pink e legging preta da Mai!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Bon Odori

Nos dias 19, 20 e 21 de agosto vai acontecer a edição 2011 do Bon Odori na AECNB (Associação Esportiva e Cultural Nipo-Brasileira) de Campo Grande, lá na saída para Três Lagoas.

Adoro o Bon Odori, vou todos os anos e danço todas as músicas. Muita gente que vai lá não sabe muito bem o significado, acha que é um “carnaval de japonês”. Mas tem toda uma cultura e religião por trás. Dá só uma olhada:

O que é?

Bon significa finados e Odori, dança. É uma celebração de origem Budista para homenagear as almas dos antepassados com danças tradicionais e alegres. No Japão, acontece entre julho e agosto. O povo japonês tem um respeito muito grande pelos seus antepassados, e isso é admirável. Mesmo aqui no Brasil, na maioria das  casas de famílias japonesas, há um butsudan –  um oratório com as fotos e nomes de todos os que já se foram – e um lugar para acender incenso (agora tem um incenso que não faz fumaça e não tem cheiro...meu nariz, meus pulmões e minhas lentes de contato agradecem).

Como é?

São danças em grupo com uma coreografia específica para cada música. Sempre há um grupo que sabe todas elas, aí é só seguir no embalo e tentar fazer igual.

Que tipo de música toca?

São músicas tradicionais, sempre acompanhadas de taikô (tambor japonês). Mas nos últimos anos, houve uma invasão de músicas mais modernas, com coreografias saltitantes que, sinceramente, acho horríveis (se minha sobrinha ler isso, vai me tacar pedras...kkkkkk).

Vamos prestigiar o evento!

Beijos, sushis e tempurás para todos! 

踊ろうよ - Odorou yo ( Vamos dançar!)