sexta-feira, 2 de maio de 2014

Blue, blue, I smell something blue!

Existem pessoas que escolhem o perfume pelas notas olfativas. Há também aquelas que escolhem pela marca. O preço é primordial para outras. Eu levo em consideração todas essas alternativas, mas, para mim, a principal é a cor do frasco e/ou líquido: azul.

Mas também não sou louca, tenho alguns de outras cores, mas a azul predomina. Os amarelos, laranjas, dourados e vermelhos nunca me agradam: sempre são doces, fortes, com cheiro de talco. Posso até achar cheirosinho nos outros, mas jamais compraria. Existem alguns rosas que não agridem meu nariz, mas aqueles mais clarinhos. Verdes entram na minha lista ocasionalmente. Roxinhos e lilases são minha segunda preferência.

Depois de anos de experiência (falou a voz da sabedoria), percebi que os azuis eram os que tinham as fragrâncias que mais me agradavam. É aquele cheiro de limpinho, de frescor, de banho recém-tomado. No momento, estou com 5 azuizinhos. Olha só:



Dalilight – Salvador Dalí

Saída: limão, mandarina e maçã.
Coração: lírio d’água, jasmim, pêssego branco.
Fundo: cedro, âmbar, almíscar branco

O frasco é o mais doido possível, bem surreal. Não sei explicar cheiros, mas me lembra coisa macia, travesseiro, edredon... sei lá. Cheire quando tiver oportunidade. Dura razoavelmente bem na pele.

Eau de Rubylips – Salvador Dalí

Saída: grapefruit, flor de algodão, lírio-do-vale
Coração: abacaxi, madressilva, magnólia
Fundo: cedro, âmbar, almíscar.

Pelo que vi, existem várias cores: vermelho, roxo, dourado e azul. O meu, né...azul. É parecido com o Dalilight, tem gente que diz que é igual. Mas não é, esse é mais macio, olha lá tem flor de algodão nele! Repito que não sei descrever cheiro.

Cheap and Chic Light Clouds – Moschino

Saída: flor de pêssego, ciclâmen.
Coração: Lótus, jasmim, rosa
Fundo: ambrette, cedro, almíscar.

É o famoso frasco da Olívia Palito. Não gosto da versão tradicional, mas essa azulzinha é uma delícia. O cheiro dura mais que os Dalís. Desisto de descrever a fragrância.

Textures Water Lily – ZARA

Não encontrei as notas olfativas para esse perfume. Até encontrei em um site de fragrâncias, mas lá diz que tem frutas vermelhas, rosa, pêra e cedro. Os três últimos até pode ser, mas definitivamente não tem frutas vermelhas. Se tem water lily no nome, então deveria se ter water lily nele (lírio d’água). Enfim, escrevi para a Zara perguntando, se me responderem, atualizo aqui.

Mas voltando ao perfume. Ganhei uma versão para carregar na bolsa, e já fui à loja comprar o tamanho normal. Não sabia que os perfumes da Zara eram tão baratos. O cheiro é muito parecido com o Dalilight (que olha só, tem lírio d’água!). A duração não é lá essas coisas, mas eu tenho a versão de bolsa para retocar! Rsrs

Floratta in Blue – O Boticário

Saída: gerânio, bergamota, lima-da-pérsia, rosa-chá.
Coração: gardênia, prumélia, muguet.
Saída: sândalo, cedro, vetiver, musk.

Sempre alterno o Floratta in Blue com o Thaty (que também é azul). Acabou um, compro o outro. A duração até que é boa. O cheiro dele é parecido com nenhum dos anteriores, mas também é aquela coisa macia, de nuvem...tá, eu paro de descrever cheiros!

Você tem alguma mania doida na hora de escolher um perfume?


Beijos!

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Esse cabelo liso e escorrido de japonês...

Sou descendente de japoneses, então meu cabelo é liso. Muito liso. Se quero prender, não é qualquer elástico ou presilha que segura. Tranças não param. Coques desabam. É tudo na base de spray fixador, mousse e assemelhados.

Já faz um tempo que venho testando alguns produtos que prometem mais volume aos meus cabelos escorridos. Olha só resultados que cada um proporciona:

Shampoos

Centralização mandou um beijo!

Aussome Volume 2 em 1 – Aussie
É apenas um shampoo normal, cheiroso, que limpa bem o cabelo. Só. Acho que pelo fato de ser shampoo e condicionador, não deu resultado. Na verdade, comprei o frasco errado: tinha o normal e esse 2 em 1. Acabei pegando o condicionante sem querer, e só fui notar quando já estava em casa.  

Finesse Volumizing
Deixa os cabelos bem soltinhos e macios. Não dá “aquele” volume, mas já não fica como se a vaca tivesse lambido. Tem um cheiro esquisito, parece remédio, mas não fica muito tempo nos fios.

Luxurious Volume – John Frieda
Muito bom! Diz que aumenta o diâmetro dos fios e levanta as raízes. Esse papo de aumentar diâmetro deve ser lorota, mas o lance das raízes funciona mesmo. Também é outro com cheiro esquisito.

Bed Head Epic Volume – TIGI
O mais cheiroso shampoo de todos os tempos! E dura muito nos fios. No dia seguinte o cheiro ainda está lá, fica até no travesseiro. Aliás, essa marca tem cheiros sensacionais! O resultado é ótimo: fios soltos e leves. Promete uma “estimulação das raízes com gravidade zero”. Com gravidade zero ou não, é um shampoo que cumpre sua função “volumizadora”

Finalizadores




Mousse Tresemmé Extra Firme
É um bom produto, segura bem coques. Também gosto de usar com o cabelo ainda úmido, “amassando” as pontas. O problema é o cheiro forte demais.

Luxurious Volume Mousse – John Frieda
Para segurar o cabelo preso é bom, mas para “amassar” as pontas é horrível. Fica tudo grudado e aspecto de sujo. O cheiro é o mesmo esquisito do shampoo.

Spray Karina Fixação Normal
Fixação normal não faz muita coisa pelo meu cabelo. Aliás, não sei como ele veio parar no meio das minhas coisas! Só uso na franja quando enrolo com bobe. Para segurar o cabelo preso, não tem muita utilidade.

Spray Vital Care Extra Super Firm Hold
Esse segura tudo o dia inteiro! Ótimo produto.

Catwalk Salt Spray – TIGI

Meu cabelo e ele estão in love. É um spray de sal. Não é exatamente um fixador, ela dá textura e volume. Logo que comprei, usava com o cabelo molhado e não via muita diferença. O negócio é usar no cabelo quase seco, aí sim faz o efeito prometido. O repicado aparece, a franja fica com volume, dá aquele aspecto bagunçadinho. Como o shampoo, esse spray também tem um cheiro ótimo. 

Alguma dica para dar volume em cabelos lisos?

Beijos!

sábado, 31 de agosto de 2013

KAKASHIZA - Teatro de Sombras

Na semana passada, o evento cultural SESI Bonecos do Mundo, passou aqui por Campo Grande. Com o lema "Liberdade para os bonecos", o festival busca trazer de volta aquela nossa infância perdida, com teatros de bonecos, com monstros gigantes, com monstrinhos pequeninos e fofinhos, com sombras de bonecos, com o encantamento de ficar olhando sem piscar os olhos.

Uma das apresentações que mais me admirou foi a do grupo japonês Kakashiza. Os quatro integrantes contaram a estória do Patinho Feio, do gorila que se apaixonou, do pinguim que saiu para explorar o mundo, tudo usando somente as sombras das mãos. Muito simpáticos e falando tudo em português com o inconfundível sotaque nipônico, os integrantes sempre saíam de trás da tela de projeção para interagir com o público.
Palco no Parque das Nações Indígenas. Fonte: página do grupo no Facebook.

O gorila apaixonado. Fonte: página do grupo no Facebook.

O Patinho Feio. Fonte: página do grupo no Facebook.

Marcha do animais na estória do pinguim. Fonte: página do grupo no Facebook.

Teve também um workshop, onde eles ensinaram algumas técnicas. Queria muito ter participado, mas eram horários totalmente incompatíveis com os meus. Pena!

As apresentações do festival aconteceram ao ar livre, nos dias 24 e 25, no Parque das Nações Indígenas. No mesmo dia do Kakashiza, teve também um show do Pato Fu, Música de Brinquedo, onde eles tocaram apenas instrumentos de brinquedo. Teve até um pogobol usado como percussão! Não fui no segundo dia, o frio estava de lascar aqui! Mas queria muito ter visto um grupo coreano de teatro de bonecos. Agora vai ter que ficar para próxima! #liberdadeparaosbonecos

Kakashiza tem uma página no Facebook e um canal no YouTube. Vale muito dar uma olhada!

Beijos!



domingo, 2 de junho de 2013

Dica rápida de filme

Juro que não entendo a razão de ter demorado tanto em assistir "O Orfanato"! Filme de suspense dos bons, lançado em 2008 e produzido por ninguém menos do que Guillermo Del Toro.

Laura é uma moça que retorna ao antigo orfanato onde passou a infância, antes de ser adotada. Ela se muda   para lá com o marido Carlos e o filho Simón. Sua ideia é trazer algumas crianças abandonadas para morar com eles. Simón tem o que os pais pensam ser amigos imaginários. Claro que não são imaginários, e claro que coisas estranhas começam a acontecer.

A grande surpresa do filme, pelo menos para mim, foi ver Edgar "Sr. Barriga" Vivar!! Nunca tinha visto nenhum ator de Chaves fora do seriado.

Diferente de Mama, eu gostei muito do final de O Orfanato. Bonito e emocionante!


Beijos!


sexta-feira, 10 de maio de 2013

Quero uma calça jeans normal. É pedir muito?

Uso muito jeans, tanto para trabalhar, quanto para sair. E sempre que quero uma calça nova, é a mesma saga: entro em tudo quanto é loja e não encontro do jeito que eu quero.

E eu quero coisa simples: nada desbotado, sem bordadinhos, brilhinhos, sem rendinhas, sem tachinhas. Cintura no lugar, nem muito baixa, nem muito alta. Uma calça NORMAL! E acha que é fácil achar?

É quase um parto. A moda agora é desbotado na bunda e nas coxas, a cintura láááááááá embaixo, enchimento lá atrás (sim...duas almofadinhas), brilhos, lantejoulas, spikes. São tão justas que parecem leggings.

A calça normal virou diferente. Estão até mais caras que as outras! Tem loja que custam mais de R$ 200. Sem noção total! Me recuso a pagar mais de R$ 100 em uma calça.

Costumava comprar nas lojas de departamentos, tipo Renner, Riachuelo. Mas agora é impossível. Nada dá para usar. É tudo muito feio! As que são aparentemente normais, vestem muito mal.

Aí descobri uma loja com calças normais. Comprei duas: uma clara e outra escura. A escura uso pouco porque desbota demais. A clara já anda sozinha. Da última vez, fiz minha peregrinação costumeira e acabei comprando uma igual a que já tem vida própria...mas ela está está estranha...parece que mudaram o corte, sei lá.

Sou bem crica na hora de comprar algumas coisas. Acho que com as calças, a neura é maior. Com sutiã, já foi um pesadelo, mas depois que descobri as numerações diferenciadas para bojo e costas, minha vida mudou. E as meias? Agora só existem essas de "cano invisível", que eu acho o horror!

E você? Também tem dessas neuras?

Beijos!


sexta-feira, 3 de maio de 2013

Andei assistindo: Mama, Oblivion, Homem de Ferro 3

Aqui em Campo Grande tem duas grandes redes de cinema: Cinemark e Cinépolis. Os dois passam os mesmos filmes. Se quiser assistir a algum filme alternativo, de arte ou qualquer outra coisa que não seja um blockbuster, esqueça. Nada contra blockbusters, mas precisa passar só isso? Tem semana que não tem um filme que preste em cartaz.

E para deixar tudo mais tosco, as duas redes começaram com a mania de exibir filmes dublados na maioria das sessões. Juro que não entendo o porquê disso. Django Livre foi dublado, com apenas uma sessão legendada quase perto da meia-noite, e ficou pouco mais de 1 semana em cartaz. Até filmes de terror estão desse jeito. Em breve, a UCI deve chegar por aqui também...vamos ver se a tosquice acaba ou vai continuar na mesma.

Bom, mas vamos aos últimos filmes que vi.

Oblivion
Tom Cruise faz sempre os mesmos papéis, só muda o nome do personagem. Aqui ele é Jack Harper (primo do futuro do Charlie, Alan e Jake), um dos sobreviventes de um ataque alienígena na Terra em 2077. Ele cuida da manutenção do planeta enquanto o resto da população foi viver em uma das luas de Saturno. Jack começa a ter algumas lembranças, que ele não entende muito bem, pois toda a sua memória foi apagada. Ele então resgata uma mulher chamada Julia, que o reconhece, e a partir daí toda a verdade sobre sua vida e o ataque alienígena vai sendo revelada.

Eu gostei do filme. Não é nada assim "nossa, muito bom", mas você não vai sentir que desperdiçou duas horas da sua vida.

Homem de Ferro 3
Não sou fã de carteirinha da Marvel, e nem leio as HQs (histórias em quadrinhos para mim, significa Turma da Mônica), mas sempre que tem filme, eu assisto. Gosto dos heróis, dos vilões, das cenas de ação, fico esperando o Stan Lee aparecer, enfim.

O vilão da vez é o Mandarim (Ben Kingsley): um terrorista que anda explodindo tudo nos Estados Unidos, bem estilo Osama bin Laden. Se você não gosta de spoiler, para de ler aqui. Beijos!

Na verdade o Mandarim é um ator e maconheiro hilário que serve de fachada para o verdadeiro vilão, Aldrich Killan (Guy Pearce), que no passado quis mostrar seu projeto para Tony Stark, mas foi rejeitado.

Depois de todos créditos do final, tem uma cena extra. Se você leu o primeiro spoiler, mas não quer saber mais um, para por aqui. Beijos!

A cena mostra que Tony Stark estava contando toda a história para o Dr. Bruce Banner, o Hulk. Adorei!

Mama
Produzido por Guillermo Del Toro (de Labirinto do Fauno), o filme narra a história de duas irmãs, Victoria e Lilly, que são sequestradas pelo pai após ele ter matado a mãe. São levadas para uma cabana no meio da floresta, e lá o pai é morto por uma estranha entidade que passa a cuidar das meninas, que a chamam de Mama. 

Cinco anos mais tarde, elas são encontradas e passam a morar com o tio, Lucas, e a namorada dele Annabel. Claro que coisas estranhas começam a acontecer na casa. 

Dá para levar uns bons sustos. A tal Mama lembra Kayako e Sadako (as fantasminhas de O Grito e O Chamado, na versão original japonesa). Eu não gostei do final, mas li por aí que o pessoal achou "poético". Mas achei besta mesmo, filme de terror não tem que ter final "poético".

E você? O que achou desses filmes?

Beijos!





sexta-feira, 29 de março de 2013

Mumford, Dragons, Monsters, Iver & Lumi


Estava atrás de músicas diferentes para ouvir. Gosto de Coldplay, Maroon 5, U2, Adele, entre outros. Mas parecia que tudo estava muito igual, as melodias, as letras...sei lá...nem andava ouvindo muita coisa.

Quando teve o Grammy Awards em fevereiro, vi a apresentação da banda Mumford and Sons – que levou o prêmio de Álbum do Ano –  e encontrei o que estava procurando. A partir daí fui descobrindo os folks e indies da vida.

Já tinha ouvido falar desses gêneros musicais, mas nunca tinha prestado atenção neles. Até brigava (de mentirinha, claro) com uma amiga que vivia me mandando playlist de indie no Song Pop, porque não conhecia nada e errava tudo.

Tá bom, contei a historinha. Agora olha só as bandas que ando ouvido:

Mumford and Sons
Muito violão e bandolim no som dessa banda inglesa. Viciante e contagiante.



Of Monsters and Men
Dessa minha lista, acho o som dos islandeses do Of Monsters and Men o mais diferente. Os vídeos são pequenas obras-primas. Estão no Brasil para o Lollapalooza.



Imagine Dragons
Primeiro gostei do nome, depois da música. Diz que o nome é um anagrama, e que apenas os integrantes dessa banda americana sabem qual é a palavra original. Birutas!



Bon Iver
Os americanos do Bon Iver (“Bom inverno” em francês) tem o som mais light da lista. Música para ouvir de olhos fechados e relaxar.



The Lumineers
Ao ouvir a música dos também americanos do The Lumineers, dá a impressão que você está em um barzinho bem tranquilo, no final da tarde, em uma sexta-feira.



Alguém tem mais alguma dica de som diferente?

Beijos!